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Programa Especial: Homens de Deus - Pais

Texto - Gênesis 5:24; II Reis 2:11; Atos 1:9



A Bíblia tem muitas histórias de grandes homens. Você pode lembrar alguns?



Adão, Moisés, Davi e Salomão. A maioria viveu uma longa vida e então morreu.



Vocês sabem que a Bíblia conta a história de três homens que andaram com



Deus e foram direto para o céu? Vocês sabem quem foram eles?



"Andou Enoque com Deus, e já não era, porque Deus o tomou para si." Gên.5:24



Enoque era um homem de Deus, e quando nós falamos que ele andou com Deus, isso significa que ele passava um tempo com Deus todos os dias. Um dia Deus decidiu que era hora de Enoque morar com Ele. Enoque não morreu. Deus o levou direto para o céu.



"Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro, e Elias subiu ao céu num redemoinho". II Reis 2:11



Um outro homem de Deus foi o profeta Elias, ele firmou sua comunhão com Deus e quando era a hora de ele deixar a terra, Deus fez uma coisa maravilhosa.



Ele mandou o táxi celestial para pega-lo. No meio de um redemoinho Deus mandou uma carruagem de fogo, para guia-lo para o céu.



"Ditas essas palavras, foi Jesus elevado as alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu de seus olhos". Atos 1:9



Jesus foi o terceiro homem de Deus a ser levado diretamente para o céu.



Diferente dos outros, Jesus sofreu uma terrível morte de cruz por nossos pecados. Foi sepultado e no terceiro dia ressuscitou. Após quatro dias ele subiu ao céu para ficar junto com Deus, seu Pai.



Você é um homem de Deus?



Que caminho você escolhe para o seu dia-a-dia ?



Se você escolher passar seu tempo com Deus, todo dia, orando e lendo a bíblia, então você se tornará um Homem de Deus.



O primeiro presente de dia dos pais - Abraão e Isaque



Material necessário:



Holocausto - pode ser uma mesa envolta com papel pedra. Tem que suportar o peso de Isaque.



Bancos - 2, imitando ou tronco de árvore ou pedra.



Faca - do tipo de açougueiro.



Roupas - Típicas do tempo bíblico.



Som do balido de um carneiro.



Um narrador, para fazer a voz oculta de Deus



Dois feches de lenha para lareira, encontra-se em grandes supermercados.



Abraão e Isaque entram cada um com um feche de lenha sobre o ombro.



Isaque - O pai, espere aí. Pai!



Abraão (voltando-se para trás) - Desculpe Isaque, eu estava pensando.



Isaque - Pensando em que? No sacrifício?



Abraão - É, é exatamente sobre isso que eu estava pensando.



Isaque (chegando ao local do sacrifício)- Não é por nada não, mas, você trouxe a lenha para o sacrifício, mas e o carneiro? Esqueceu?



Abraão (fala com tristeza) - Não eu não esqueci, não.



Isaque - Mas, é que a gente sempre traz o carneiro.



Abraão - No momento certo o Senhor providenciará.



Isaque - Pai, será que a gente pode descansar um pouco antes de fazer o fogo? (colocando o feche no chão)



Abraão - Por quê, você está cansado?



Isaque - Não eu só quero conversar com o meu pai um pouco...



Abraão - Tá bom filho. (também coloca o feche no chão e senta no banco)



Sobre o que você quer conversar?



Isaque - Eu só quero dizer o quanto você é legal comigo. (também senta)



Abraão - Você fala isso porque eu trato você diferente de Ismael?



Isaque - Não, eu entendo tudo isso. O Senhor disse que vocês seriam muito abençoados, e teriam uma grande nação, e ela começa em mim.



Abraão - Então por que tão de repente você me vem com essa história de pai legal?



Isaque - Porque você é especial. Você sabe, os outros pais contam para os seus filhos histórias sobre o passado. Mas você é profeta, você me conta histórias sobre o futuro, e eu sempre estou no meio delas, isso é legal.



Abraão - Você é que é especial filho. Você é um milagre, nasceu quando eu tinha 100 anos.



Isaque - Me conta uma história, pai?



Abraão - Que história?



Isaque - Sobre esse local. Monte Moriá



Abraão - Bom, deixa eu ver. Um dia aqui será construída a capital da sua nação.



Isaque - Minha nação, viu pai. Isso vai acontecer daqui há muitos anos, eu até vou estar morto.



Abraão - Provavelmente, mas não importa quando, eles ainda estarão falando o seu nome.



Isaque - E o seu também.



Abraão - É talvez sim.



Isaque - Me fale sobre essa cidade que vai ser construída.



Abraão - O segundo rei da sua nação irá fazer o seu trono aqui. E o Senhor habitará aqui também, nessa montanha.



Isaque - O templo!



Abraão - Isso mesmo o templo.



Isaque - E, o que mais, pai, o que mais sobre esse monte?



Abraão - Não sei se posso contar...



Isaque - Acho que já sei pai!



Abraão - Então me diga



saque - Um pai sacrificará seu único filho nesse monte.



Abraão - Como você sabe?



Isaque - Você ficou quieto o caminho todo. Desde que o Senhor mandou vir aqui, você ficou quieto. E quando você me olha parece que vai chorar.



Abraão (secando as lágrimas) - Você não sabe como me dói isso. Sacrificar o meu único filho! Mas foi o que Deus me pediu para fazer.



Isaque - Eu entendo os outra pais sacrificam os seus primogênitos para seus deuses. E Deus pediu o mesmo.



Abraão - Então você não entendeu nada. Nosso Deus é diferente. Daqui a muitos anos o próprio Deus sacrificará o seu único Filho. E esse Filho nascerá de seus descendentes.



Isaque - Meus descendentes? Mas se eu morrer hoje eu não vou ter descendentes!!!



Abraão - Eu também não entendo, Isaque. Tudo o que sei é que Deus me prometeu um filho, quando eu e sua mãe não tínhamos condições de ter. E me prometeu que através de você o Messias iria nascer para redimir os pecados.



Então talvez depois do sacrifício Ele te traga a vida novamente. Ele é o criador da vida, Ele pode fazer isso.



Isaque - Depois que você me queimar no holocausto?



Abraão - Isaque, se você não aprendeu uma coisa, aprenda agora com seu velho pai. Deus sempre cumpre Sua palavra.



Isaque (suspira)



Abraão - Você está com medo?



Isaque - Claro que estou com medo, é da minha morte que estamos falando. Mas você é o meu pai e eu confio em você e em Deus. (levanta, pega os feches de lenha coloca no holocausto e senta em cima). Estou pronto!



Abraão - Adeus filho. Eu te amo!



Isaque - Adeus papai, eu também te amo!



Abraão (levantando a faca) - Senhor, aceite o sacrifício do meu único filho.



Deus - Abraão, Abraão.



Abraão - Estou aqui Senhor!



Deus - Não, machuque o seu filho, pois agora sei que me amas pois não negaste o seu filho o seu único filho!



Béeeeeee!



Isaque (olha em volta) - que barulho é esse?



Abraão - É um carneiro com os chifre presos na moita!



Isaque - Parece que o Senhor providenciou o sacrifício assim como Ele prometeu.



Abraão - Um substituto.



Isaque - Como vai ser no futuro... (sentando no holocausto)



Abraão - ... quando Deus sacrificará seu filho por nós.



Isaque (descendo do holocausto) - Aqui mesmo nesse monte.



Abraão (fala enquanto saem de cena) - Você aprende rápido, heim, filho!



Isaque - Tive um bom professor!



A importância de um pai presente.



Cenário - Mesa e cinco cadeiras onde quatro atores representando repórteres entrarão e se sentarão.



Chefe (entra carregando uma pilha de revistas e se coloca na cabeceira da mesa) - Bom, o prazo está encerrado. Que história vocês tem para mim?



Kátia - Eu terminei o artigo sobre alcoolismo, chefe.



Chefe - Certo, eu vou ler. Mas já me adiante, você colocou as causas do alcoolismo?



Kátia - Coloquei sim, uma delas é a ausência do pai.



Chefe - Ausência do pai? O que a ausência de um pai tem haver com o alcoolismo?



Kátia - É, temos um monte de fatores, chefe, mas as pesquisas mostram que se um pai não está presente em casa ou está emocionalmente distante a probabilidade do alcoolismo aumenta significativamente. Veja você mesmo (esticando uma folha de papel) .



Chefe (olha superficialmente) - Está certo , vamos rodar sua matéria. Ok!



Quem fez a matéria sobre prevenção do crime?



Suzane - Fui eu!



Chefe - A matéria está pronta para ser impressa?



Suzane - Está, mas, acho que não é uma boa para editá-la.



Chefe - O que você quer dizer com isso?



Suzane - Bom, a primeira causa do crescimento da criminalidade é a ausência do pai.



Chefe - Você está brincando?



Suzane - Eu gostaria, (estica a folha de papel para ele) mas 80% dos internos da febem, não tem ou não conhecem o pai.



Chefe (lendo a matéria) - Ual, seria uma ótima história se não tivesse a mesma conclusão que a do alcoolismo.



Suzane - Eu sei!



Chefe - Então, quem mais tem história? Quem fez sobre a epidemia de adolescentes grávidas? (Pausa) Vamos gente temos um prazo a cumprir.



Ana (levanta a mão timidamente) - Eu não sei como dizer isso chefe, mas...



Chefe - Não vai me dizer que a maior causa do aumento da gravidez entre adolescentes, é a falta de um pai?!?!



Ana - (entregando a matéria)Talvez a gente possa rodar essa história em uma próxima edição.



Chefe (lendo rapidamente) - Isso é ridículo!



Como eu posso rodar um revista, em que os desfechos de todas as matérias são os mesmos? E sobre o homossexualismo?



Elisa (entrega o papel) - Acho que a resposta é a mesma, Chefe.



Chefe (sacudindo o papel) - Isso está me deixando louco! (olha a matéria) Que prova você tem disso?



Elisa - Um conselheiro de um centro de reabilitação me jurou que ele nunca encontrou um homossexual que houvesse tido um bom relacionamento com o pai.



Chefe - O próximo repórter a mencionar a palavra pai está despedido.



Maurício se desloca em direção da saída.



Chefe - Aonde você pensa que vai?



Maurício (sem olhar para trás) - Eu, é eu. Eu pensei em procurar uma boa matéria, Chefe!



Chefe - Espera aí eu não te dei uma matéria a uns dias atrás?



Maurício (se volta para o chefe) - Éééé, eu não me lembro.



Chefe - Mas eu sim. Eu te dei uma matéria sobre jogadores compulsivos. Ah não, não vai me dizer que....



Maurício - Talvez eu deva fazer uma investigação mais profunda...



Chefe - Tudo bem, nós vamos rodar a matéria sobre jogadores compulsivos.



Maurício - Nós vamos?



Chefe - Sim, nós vamos. Nós vamos rodar todas as matérias.



Maurício - Então eu não vou ser despedido?



Chefe - Não, claro que não. Preciso de você para escrever a matéria de capa.



Maurício - Que matéria?



Chefe (olhando para o infinito) - Se sua vida der errado agradeça a seu pai.



Maurício - Ei, boa idéia, chefe. E o dia dos pais está chegando.



Chefe (empurrando os repórteres para fora) - Vamos, não fique sentados, temos um prazo a cumprir.


Colaborador: Paulo Geovane